REVISÃO INTEGRATIVA SOBRE OS ESTIGMAS DA MORTE EM IDOSOS

Autores

  • Camila de Souza Aquino. Centro Universitário Jorge Amado
  • Pablo Mateus dos Santos Jacinto Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.56386/2764-300X202297

Palavras-chave:

Morte, Hospital, Idosos, Família, Luto

Resumo

Apesar de ser um processo normativo, a morte ainda é encarada como tabu. Parte dos
estigmas sobre a velhice pode ser atribuído à sua associação com a morte, o que pode gerar
impasses no trabalho em saúde com essa população. O presente estudo tem como objetivo
desenvolver conhecimentos sobre os processos de morte e morrer em idosos, e buscou
compreender como a psicologia pode intervir a fim de aliviar os estigmas da finitude em uma
construção sociocultural que invalida as perdas reais e simbólicas dos idosos. Foi realizada
revisão da literatura publicada entre 2010 e 2021, a partir da busca em bases de dados como
SCIELO; PEPSIC; CAPES; Medline. Os resultados mostraram a existência da percepção de
finitude associada ao envelhecimento, ainda que a morte seja um tabu social. Os familiares
enfrentam o luto precoce ao se depararem com o adoecimento de entes queridos idosos. É
importante a existência de suporte psicológico para auxiliar os envolvidos nesse processo.
Conclui-se que o idoso em seu processo de finitude é atravessado por perdas simbólicas e
reais, e são dignos de serem estudados e reconhecidos nos seus respectivos processos de lutos de forma delineada e singular.

Biografia do Autor

Camila de Souza Aquino., Centro Universitário Jorge Amado

Estudante de Psicologia no Centro Universitário Jorge Amado

Pablo Mateus dos Santos Jacinto, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

Psicólogo (UNEB). Mestre e doutorando em Psicologia (UFBA). Professor da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia.

Publicado

2022-08-29