REVISÃO INTEGRATIVA SOBRE OS ESTIGMAS DA MORTE EM IDOSOS
DOI:
https://doi.org/10.56386/2764-300X202297Palavras-chave:
Morte, Hospital, Idosos, Família, LutoResumo
Apesar de ser um processo normativo, a morte ainda é encarada como tabu. Parte dos
estigmas sobre a velhice pode ser atribuído à sua associação com a morte, o que pode gerar
impasses no trabalho em saúde com essa população. O presente estudo tem como objetivo
desenvolver conhecimentos sobre os processos de morte e morrer em idosos, e buscou
compreender como a psicologia pode intervir a fim de aliviar os estigmas da finitude em uma
construção sociocultural que invalida as perdas reais e simbólicas dos idosos. Foi realizada
revisão da literatura publicada entre 2010 e 2021, a partir da busca em bases de dados como
SCIELO; PEPSIC; CAPES; Medline. Os resultados mostraram a existência da percepção de
finitude associada ao envelhecimento, ainda que a morte seja um tabu social. Os familiares
enfrentam o luto precoce ao se depararem com o adoecimento de entes queridos idosos. É
importante a existência de suporte psicológico para auxiliar os envolvidos nesse processo.
Conclui-se que o idoso em seu processo de finitude é atravessado por perdas simbólicas e
reais, e são dignos de serem estudados e reconhecidos nos seus respectivos processos de lutos de forma delineada e singular.